Professor ASSIS, coordenador do Projeto Rede LÊ - Letramento e Inclusão Digital na escola, atuando no Projeto Cartografia dos Sentidos, com acessoria da CCNM - UFMG - Centro Cultural
UM DEPOIMENTO:
Trabalhar com os alunos neste projeto Cartografia dos Sentidos foi extremamente gratificante. Tivemos crianças que realmente se envolveram, buscaram, entrevistaram, gravaram, fotografaram, correram atrás de informações essenciais ao resgate da história da vila São José, suas origens, o processo de sua formação, sua evolução e o atual contexto que se apresenta hoje. Percebemos o valor que cada morador dá aquele pedacinho de terra que lhe pertence. Durante as entrevistas pode-se perceber o quanto eles amam este lugar, que até concordam em sair, mas sobretudo, sabem das dificuldades para se chegar até aqui.
Mesmo sabendo que a vila São José tem uma realidade muito parecida à de outras regiões e outros bairros tidos como “favela” eles não gostam desta rotulação e criticam a discriminação que as pessoas fazem ao se referir à vila São José como um lugar violento, cheio de traficantes, onde morrem pessoas ÀS VEZES INOCENTES, todos os dias. Não é assim. Sabem que não tem área de lazer, não tem ruas calçadas ou asfaltadas, não possuem casas bonitas, com telhados coloniais e longos terreiros, circulam por becos, uma ponte mal acabada e um córrego que perpassa toda a vila recolhendo o esgoto. Mesmo com todos esses entraves, sabem valorizar o que têm e aprendem a conviver da melhor maneira possível. Foram muito afetivos, bondosos e sempre educados ao nos receberem para as entrevistas.
Valorizam demais a escola da vila são josé, pois ela é reflexo de uma luta e de uma conquista e muito são agradecidos ao sr. Ignácio de Andrade Melo, doador do terreno para a sua construção.
Para muitos o futuro é incesto e muitos até revelaram que não gostariam de sair da vila.
Gostaria de agradecer àqueles alunos que muito se empenharam em realizar este trabalho, aos pais que nos emprestaram suas fotos mais antigas, na tentativa de resgatar um pouco da história da vila, à direção da Escola, na pessoa de sua diretora Suzana e Vice- Diretora Shyrlene que não pouparam esforços para que esta exposição fosse um sucesso, como ela está sendo. Agradeço aos professores que nos auxiliaram na montagem dos trabalhos, aos estagiários que também nos ajudaram muito, às agentes de serviços sempre limpando a bagunça de papeis deixados por nós, enfim, agradeço a todos. Acredito que trabalho coletivo é isso: uma articulação de idéias e palavras capazes de construir um projeto desta imensidão e que com certeza contribuiu para a formação de uma memória desta vila na qual estão inseridos nossos alunos, nossa razão de ser.
Mesmo sabendo que a vila São José tem uma realidade muito parecida à de outras regiões e outros bairros tidos como “favela” eles não gostam desta rotulação e criticam a discriminação que as pessoas fazem ao se referir à vila São José como um lugar violento, cheio de traficantes, onde morrem pessoas ÀS VEZES INOCENTES, todos os dias. Não é assim. Sabem que não tem área de lazer, não tem ruas calçadas ou asfaltadas, não possuem casas bonitas, com telhados coloniais e longos terreiros, circulam por becos, uma ponte mal acabada e um córrego que perpassa toda a vila recolhendo o esgoto. Mesmo com todos esses entraves, sabem valorizar o que têm e aprendem a conviver da melhor maneira possível. Foram muito afetivos, bondosos e sempre educados ao nos receberem para as entrevistas.
Valorizam demais a escola da vila são josé, pois ela é reflexo de uma luta e de uma conquista e muito são agradecidos ao sr. Ignácio de Andrade Melo, doador do terreno para a sua construção.
Para muitos o futuro é incesto e muitos até revelaram que não gostariam de sair da vila.
Gostaria de agradecer àqueles alunos que muito se empenharam em realizar este trabalho, aos pais que nos emprestaram suas fotos mais antigas, na tentativa de resgatar um pouco da história da vila, à direção da Escola, na pessoa de sua diretora Suzana e Vice- Diretora Shyrlene que não pouparam esforços para que esta exposição fosse um sucesso, como ela está sendo. Agradeço aos professores que nos auxiliaram na montagem dos trabalhos, aos estagiários que também nos ajudaram muito, às agentes de serviços sempre limpando a bagunça de papeis deixados por nós, enfim, agradeço a todos. Acredito que trabalho coletivo é isso: uma articulação de idéias e palavras capazes de construir um projeto desta imensidão e que com certeza contribuiu para a formação de uma memória desta vila na qual estão inseridos nossos alunos, nossa razão de ser.
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