sábado, 24 de setembro de 2011

NO TUNEL DO TEMPO

Professores ROSA Bernardo , Dineia e Claudinei
Rosangela, Nadiana, Claudinei
Rosa Bernardo
Claudinei, Anita, Clades , Perico, Arminda e Assis
Daise, Rosangela, Geralda, Fátima

Rosangela se revelando como uma torcedora fanática.

NO TUNEL DO TEMPO - FOTOS DE PROFESSORES DA EMIAM - SAUDOSA LEMBRANÇA DA PROFESSORA ROSA, PROFa. ANA MARIAM PROFa. ROSANGELA, ANITA, CLAUDINEI, NADIANA, JOSINA,

MEMÓRIAS DE NOSSA TERRA

PROFESSORA CLAUDIA - UMA DAS COORDENADORAS DO PRJETO HISTÓRIAS DE NOSSA TERRA COM O APOIO DO MUSEU DA PESSOA
PROFESSORA MÁRCIA, UMA DAS COORDENADORAS DO PROJETO HISTÓRIAS DE NOSSA TERRA COM O APOIO DO MUSEU DA PESSOA












COMO OS PEQUENINOS VÊM A VILA SÃO JOSÉ - Trabalhos coordenados pelas professoras Márcia e Claudia com alunos do 2º ciclo - Tarde

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PROJETO QUEM SOMOS - UMA INTRODUÇÃO

terça-feira, 14 de junho de 2011

VILA SÃO JOSE EM 2011

PROJETO CARTOGRAFIA DOS SENTIDOS - VILA SÃO JOSÉ

QUEM SOMOS ?
Somos alunos da Escola Muncipal Ignácio de Andrade Melo, cursando o 7º, 8º e 9º ano e moradores da Vila São José e nas suas imediações. Somos privilegiados uma vez, muitos de nós, morávamos na antiga vila São José. Como o Projeto Aceleração do Crescimento - PAC e Vila Viva do Governo Federal, tivemos o início da retirada dos antigos e novos moradores para posterior reasentamento em apartamentos construídos no mesmo espaço com verbas cedidas pelo governo Federal.

O QUE QUEREMOS FAZER ?
Vamos realizar um trabalho em grupo, procurando desenvolver uma metodologia de percepção, reconhecimento e apropriação dos espaços utilizando como suporte as novas tecnologias de informação e de comunicação. Neste primeiro semestre realizaremos passeios pelo Bairro São José, verificando, através dos nossos sentidos como estão suas ruas, suas praças, área de lazer, os apartamentos, as áreas verdes e a ocupação dos espaços pelos moradores. O registro será feita pela observação, com produção de textos, tiragem de fotos, entrevistas, mapeamento e depoimentos.

QUAL PROBLEMA QUEREMOS SUPERAR ?
Através dessa ação, pretende-se montar um conjunto de fatos e idéias que culminam com a elaboração de um documento sobre a realidade do bairro hoje, tentando estabelecer um contraponto com tudo o que era a vila São José nos primeiros anos de sua fundação.
Ocorre que nos anos de 2003 a 2007 conseguimos junto a um grupo de alunos e moradores resgatar a História de construção da Vila São José, seu início, como era este espaço e em que circunstâncias se deu a sua ocupação, além da fundação da Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo em um terreno doado pelo Senhor Ignácio de Andrade Melo, daí o nome da Escola. Como os dados coletados, entrevistas e depoimentos de vários e significativos moradores, foi possível criar uma memória do Bairro, muito bem registrada no blog vilanossanossavila@blogspot.com que pode ser5 acessado pelas pessoas quando navegando em rede. É com grande satisfação que tornamos público este acontecimento: 4 anos de pesquisas e registros para construir 33 anos da fundação de um aglomerado. E hoje somos testemunho do fim desta vila e o recomeço de um bairro, o bairro São José com todo o suporte para habitação e infraestrutura essencial a uma moradia com dignidade.: são pátios livres, áreas verdes, apartamentos , corredores, ruas e passeios que favorecem o livre trânsito das pessoas. Para os moradores é uma mudança significativa, pois saíram de um reduto de casebres, tapuas e aglomerados, com seus becos, ruelas, pinguelas, sem nenhuma infraestrutura de saneamento para uma habitação mais digna, direito de qualquer cidadão. Registrar isso faz parte da história. Aliás, é a continuidade da história. E nós, somo parte desta história.

PARA QUE ?
Um dos fatores que mais nos chama a atenção é o fato de que nesse novo ambiente, nessa nova organização de prédios e apartamentos implica para esse morador o reconhecimento de novas formas de relacionamentos entre pessoas e coisas. Sabe-se das regras impostas pela convivencia em grupo, dos limites impostos, dos contratos na relações, da ética própria do ser humano, dos valores implictos, enfim , de uma questão de direitos e deveres para todos, sem distinção de classe, sexo, cor, etnia ou preferencias. Entender como isto se dá e como cada um administra isso nesse novo espaço é fundamental para a manutenção da ordem. E a violência ? A que ponto anda ? E os reflexos no padrão de vida, em que foi afetado ? Ou não afetou ? De onde estou para onde vou ? E o sentimento de pertencimento, a estima das pessoas? Como se vêm e como vêem o mundo ? Como são vistas pelos vizinhos que ali já estavam muito antes da apropriação deste espaço ? São muitas questões que, somente através da compreensão e do discernimento de como é viver neste novo espaço, associado ao cobhecimento do contexto ao qual estão inseridos é que somos capazes de atuar e promover ações satisfatórias para um povo que sempre se viu excluído e à mercê da sociedade.
Em assim sendo, agregaremos mais informações , possibilitando a complementação e a juda na tentativa de entender este lugar como um lugar bom, onde vivem, crescem e evoluem pessoas.

COMO VAMOS CONCRETIZAR O PROJETO ?
São alunos de 4 salas de aula, num total de aproximadamente 80 alunos. Serão divididos em 4 grupos, que, orientados pelos professores Assis, Jacqueline, Andréa e Lenilda farão um levantamaneto do imaginário sobre os entornos da escola. O registro dessa atividade se dará na produção de textos, desenhos, mapas dos trajetos por eles percorridos e discussões sobre o que eles observaram.
Num segundo momento, estes mesmo grupos partem para a percepção primária do espaço, anotando suas impressões e confecionando novos mapas a partir de suas caminhadas.
Em sala de aula deverão comparar o imaginário inicial e o material desenvolvido a partir da percepção primária individual.
No segundo semestre faremos mural de fotografias, maquetes , entrevistas e busca de depoimentos, quando então todo o material produzido poderá ser exposto na escola para apreciação dos demais alunos e moradores da Vila São José.

DE VILA SÃO JOSÉ A BAIRRO SÃO JOSE

NESTE ANO DE 2011 FAREMOS UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A NOVA VILA SÃO JOSÉ, COM O FIM DA VILA ANTIGA E O REASSENTAMENTO DAS FAMÍLIAS NOS NOVOS APARTAMENTOS.
TRATA-SE DA CONTINUIDADE DE UM PROJETO QUE COMEÇOU EM 2003 SE ESTENDENDO ATÉ 2007 E AGORA, EM 2011 QUEREMOS TERMINÁ-LO.
VEM COMIGO NESTA NOVA AVENTURA !

terça-feira, 20 de setembro de 2011

MURAL DA FESTA JUNINA


Belo trabalho realizado pela professora Maria Luiza, de Arte, em comemoração às festividades juninas de 2011.

Vem aí, muitas novidades em sala de aula, coordenadas e executadas pela Professora Maria Luíza.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Visita do autor Marco Túlio, em nossa escola. Dia 16 de setembro de 2011


MARCO TÚLIO COSTA


Marco Túlio Costa é mineiro da cidade de Formiga. Foi lá ainda menino, que rabiscou sua primeira história: " Pedrinho em Xaderezópolis ". Era uma fantástica aventura de uma criança em um tabuleiro de xadrez.

Hoje em dia reside em Passos onde dá continuidade à sua vida literária.




MARCO TÚLIO COSTA

a) Livros publicados: possui 14 livros publicados e participou de 3 antologias:

  • O MÁGICO DESINVENTOR, 1982, Rio de Janeiro - 21ª Edição em 2001 - Edição em Espanhol, pela Fondo de Cultura Economico, México, 1996.
  • O LADRÃO DE PALAVRAS, 1983, Editora Record, Rio de Janeiro, selo de "Altamente Recomendável", da FNLIJ.
  • AVENTURA DOS FILHOS NA BARRIGA DA NOITE, 1984, Editora Record, Rio de Janeiro.
  • O CANTO DA AVE MALDITA, 1986 - incluído no projeto "Viagem da Leitura"- Fundação Roberto Marinho/Ripasa/INL
  • O PASTOR DE NUVENS, 1985
  • A FADA ENFADADA, 1987, Editora FTD, SP
  • TATÁ E DÓ-RÉ-MI-FÁ NO REINO DO CALAJÁ, 1989, Editora FTD, SP.
  • A OVELHA BLUE JEANS, 1990, Rio de Janeiro, incluído na listagem da FAE, 1997.
  • AS LEVES ASAS DO RINOCERONTE,1992
  • A AURORA CHEGOU NA HORA, 1993, Editora Record, Rio de Janeiro, incluído na listagem da FAE (Fundação de Assistência ao Estudante/MEC), 1997.
  • HISTÓRIAS À FLOR DA PELE, 1997, Editora FTD, SP.
  • O GATO QUE FALAVA SIAMÊS, 2001, Editora Record - livro finalista ao "Prêmio Jabuti 2002".
  • O REI QUE RIA, 1999, Editora Formato, Belo Horizonte. Livro incluído no PNLD2001/FNDE/MEC/ Programa Escola de Cara Nova da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.
  • FÁBULAS DO AMOR DISTANTE, 2003, Editora Record – livro finalista ao “Prêmio Jabuti 2004”, incluído no Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil/2003.

sábado, 17 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A família está mais completa: pai Assis , Mãe Loa, filhos Victor e Kelly e a nora Poliana


Professor Assis, sua esposa Leonarda, seus filhos Victor Hugo e Jacqueline Stela
e a nora Poliana

Ao fundo o quintal da minha casa.

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através desse link você terá acesso a 456 fotos da vila são josé, da escola municipal e de moradores.

https://picasaweb.google.com/108617206701256087380/EMIAMUmaHistRiaContadaEmMuitasLNguasEMOs?authkey=Gv1sRgCMm08MOvlojN9gE

Fotos do perfil

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EMIAM - Uma História contada em muitas línguas E mãos

OBRAS DO PAC NA VILA SÃO JOSÉ


ABERTURA DA AVENIDA PEDRO II EM ANDAMENTO
ESTE TRECHO É PRÓXIMO À ESCOLA MUNICIPAL IGNÁCIO DE ANDRADE MELO. SÃO MAIS 500 METROS DE ASFALTO ATÉ CHEGAR NO ANEL PEDRO II BR 262

SIMPLESMENTE FANTÁSTICO

ABAIXO A TRANSCRIÇÃO DO QUE REVELA O TEXTO DO SENHOR ALIPIO DE ANDRADE MELO QUANDO FEZ A DOAÇÃO DE UM TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DO PARQUE DA MATA, ENTÃO CHAMADO URSULINA DE ANDRADE MELO, NOME DADO EM HOMENAGEM À SUA ESTIMADA MÃE

Belo horizonte, 26 de janeiro de 1986

Ixmo. Sr. Prefeito de Belo Horizonte

Dr. SERGIO FERRARA

CAPITAL

Sr. Prefeito

Venho levar ao conhecimento de V.S. que no ano de 1977, a família ANDRADE MELO doou à Prefeitura de Belo Horizonte uma área de 242.000 m² formada por uma mata virgem de mais de 100 anos para construção de um parque cuja área verde é tida e havida como a maior, no perímetro de 50 km de Belo Horizonte, situada a apenas 8 km da praça sete no bairro Castelo e Manacás, aprovados pela Prefeitura.

O parque tem o nome de URSULINA DE ANDRADE MELO, nome da minha estimada mãe e tem como via de acesso a futura AV. Dom Pedro II que está projetada para a Pampulha.

Em vida, nossos pais, a conservaram com o maior cuidado e zelo, não deixando que ela fosse devastada em hipótese alguma , nem destruída pelos estranhos.

Acontece Sr. Prefeito que esta mata até esta data não foi transformada em parque como era nosso desejo, onde mais de 800.000 moradores da região poderiam usá-la como parque e área de lazer, é um respiradouro fabuloso, de que tanto carece a nossa cidade .

Sr. Prefeito, o parque doado por nós está sendo destruído de uma forma violenta e brutal. Os favelados que invadiram a Av. Dom Pedro II estão cortando a curva feita pelo fixeiro Alcânio Vivanio (?), invadindo a mata, cortando madeira de todo porte, transportando até de caminhão para construírem seus barracos no terreno reservado

Para a abertura da AV. Pedro II . Além do mais perturbam e violentam cruel a lei de propriedade, trazendo uma desarmonia total a todos aqueles que adquiriram seus lotes legalmente.

O prolongamento da AV. Pedro II é uma necessidade premente, assim como a Av. João XXIII , dando ênfase ao viaduto da BR 262 o descongestionamento de mais de 300.000 habitantes da região que são obrigados a transitarem somente pela Av. Abílio Machado e pela Padre Eustáquio totalmente congestionadas.

A abertura das referidas, vai dar uma segunda opção para aqueles que demandam a Pampulha indo pela Av. Antonio Carlos e voltando pela Av. Pedro II ou vice-versa.

Acresce mais que, a abertura da Av. Dom Pedro II desaparece de uma vez toda todos os congestionamentos da Av. Antonio Carlos , cujas desapropriações para alargamento ficaram caríssimas e praticamente impossíveis de serem realizadas, sendo que, a faixa para abertura da Av. D. Pedro II já está reservada e sem obras de arte de vulto dando desta forma uma nova opção para se chegar a Pampulha, que a cada dia cresce mais, criando um problema de trânsito cada dia mais difícil.

Aguardando com maior interesse por parte de VS. firmo,

atenciosamente

_________________________________________________

ALÍPIO DE ANDRADE MELO

Rua Santa Rita Durão 1122/ 401

Fone 225.2425

Este documento foi doado pela moradora Dona Heloísa e retrata a doaçao de um terreno pelo senhor Alípio de Andrade Melo para a construção do parque Ursulina de Andrade em homenagem à sua mãe.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

EMIAM E SEUS PROJETOS - POR PROFESSOR ASSIS

EX DIRETORA E SUPERVISORA LUCILIA

HISTÓRIA da EMIAM

Por Lucília ( Servidora Pública Municipal, lotada na Escola desde a sua fundação )

A EMIAM é a concretização de um sonho de uma comunidade carente e sofrida que foi compondo a vila São José. Famílias e mais famílias,repletas de filhos, que necessitavam de escola para estudar. Escolas que ofereciam o Ensino Fundamental ficavam distantes: escolas estaduais, escolas municipais boas e... tão longe . Exigiam dos alunos e das famílias longas caminhadas e sob todas as condições de tempo: sol a pino, frio e tempestades...não importa...era sempre a pé, com agasalhos e calçados precários ou inexistentes. Sofrimento e angústia para todos.

A comunidade da vila mobilizou-se. O terreno foi doado pelo Sr. Ignácio de Andrade Melo, homem de recursos e também de bom coração e muito humilde. Ná época, o então prefeito Sérgio Ferrara concedeu a autorização e a construção foi iniciada com várias pessoas da comunidade ajudando: fazendo massa, erguendo paredes, fazendo o piso...tarefas para muitas mãos trabalhadoras, sonhadoras e idealistas. Em 1988 ficou pronta a construção sob olhares de alegria daqueles que por ela tanto lutaram. Festa !

No dia 13 de novembro de 1988, a comunidade, juntamente com a Diretora e Secretária nomeada pela PBH e autoridades do município inauguraram a EMIAM. Era Diretora então Dª Cécília Martini Ribeiro, hoje saudosa lembrança carinhosamente por nós lembrados.

Em fevereiro de 1989 iniciamos as aulas. Nossos poucos móveis resumiam-se a algumas mesas e uma poucas cadeiras. Nossas salas de aula estavam vazias! As reuniões com a direção e com as supervisoras eram feitas nos bancos da cantina. Não tínhamos gás. Portanto não servíamos merenda e os nossos alunos saiam na metade do horário. Entretanto tudo isso era acordado com os pais e as famílias compreenderam e apoiaram, para que o ano letivo não fosse iniciado mais tarde.A secretaria Municipal de Educação esteve pessoalmente presidindo a Assembléia que aprovou por unanimidade que as aulas fossem iniciadas nessas condições. É muito interessante lembrar que as crianças traziam de casa almofadas, panos e até toalhas para eles ou suas professoras se assentarem durante as aulas. Algum tempo depois, chegaram carteiras e cadeiras doadas por outras escolas. Nossa primeira festa junina foi um sucesso. Toda a renda foi somada à de outros eventos que a Direção promovia: bazares, bailes à noite, rifas, ação entre amigos... e com esses recursos foram adquiridos os primeiros armários de aço. Lembro-me que nesse dia a Diretora chorou de emoção !

Nossos alunos do 3º período, 1ª e 2ª série estudavam pela manhã. E os de 3ª e 4ª série à tarde. Quase não tínhamos material. Mas nossos alunos eram muito respeitosos e obedientes. Faziam caminhadas, excursões á pé,( Uma vez fomos ao zoológico, que funcionava no parque municipal, à pé, todos em fila e ao comando da direção, coordenação e professoras. Isso não trás uma saudade muito grande) auditórios e festas do livro e de despedida do ano, tudo com muita ordem.

Durante seis anos ( até 1994 ) fizemos as formaturas do pré-escolar. As crianças vinham impecáveis, todas com roupas brancas.

Entre 1991 e 1992 nossa escola ficou entre os primeiros lugares da PBH nas estatísticas de aprovação de 1ª série. Nossa equipe de alfabetização era de tirar o chapéu. E nessa época também abriu-se o noturno , com 4 salas( 1ª a 4ª série ) para atendimento aos moradores da comunidade.

Em 1995, acompanhamos as modificações que a Escola Plural propôs. Foram muitas as mudanças. Nossa equipe modificou-se bastante: falecimentos – grandes e significativas perdas – transferências... gente chegando, gente saindo... Com isso, o atendimento ao nosso aluno também mudou: 3ª e 4ª séries pela manhã e alfabetização à tarde. Os desafios em termos de disciplina aumentaram. O perfil dos alunos e das famílias já estava se modificando pouco a pouco. Entretanto, a comunidade continuava ajudando. Nossa escola sempre esteve preservada de pichações e danos sérios ao patrimônio,isto por que a escola tem um valor profundo para todos, sendo um ponto de referência forte, afetiva e cultural.

Em 1998 iniciamos o trabalho de atendimento às 5ª séries. Em 1999 o atendimento se estendeu ao 3º ciclo. A escola cresceu, o noturno se ampliou... Em abril de 2000 recebemos o primeiro professor do sexo masculino. Daí em diante vieram os demais.

Foram grandes mudanças, muitos os desafios que, graças a Deus, temos conseguido êxito. Novos elementos se agregam à equipe, modificam-se os planos curriculares, aparecem novas demandas pedagógicas... mas a escola tem preservado o seu bom nome e continua tendo o carinho e principalmente o respeito da comunidade, que tanto ansiou e lutou por ela.

A escola Funciona em três turnos, atendendo alunos de uma faixa etária que varia de 6 anos a 60 anos. Em sua maioria são crianças de 6 a 14 anos do Ensino Fundamental nos turnos manhã e tarde. Pela manhã temos 7 turmas do 2ºciclo, num total de 230 alunos e 7 turmas de 3º ciclo, com 210 alunos totalizando 440 alunos. Á tarde também temos 14 turmas. Todos estão cursando o 1° ciclo . Ã noite, nossa clientela é formada pôr alunos que após alguns anos de abandono, regressaram a escola para terminar seus estudos e concluírem o ensino fundamental. São alunos situados fora da faixa etária considerada normal. Em sua maioria são trabalhadores, pais de famlias, muitos possuem carteira assinada e uma grande maioria realizam trabalhos temporários ou constituem uma parcela de trabalhadores que compôe um setor da economia denominada informal.

OS PROJETOS

O Projeto Rede.lê é um projeto que vem sendo planejado desde o ano de 2003, através do Departamento da Ciência da Computação da UFMG, quando este se mostrou interessado em desenvolver um programa de software livre.

Atento a isso, o governo federal, através do Ministério das Telecomunicações resolve oferecer ás escolas antenas para acesso á internet, via rádio. O Ministério da Cultura e o Centro Cultural da UFMG faz uma parceria com a SMED , PBH e uma ONG, a Associação Imagem Comunitária e tem inÍcio a sua aplicação em 9 escolas da rede municipal. Vale lembrar que estas 9 escolas estão ligadas em rede a mais outros 9 pontos , com destaque para o Conselho de Pais Criança Feliz, no Aglomerado da Serra, o Grupo Tambolelê, no Bairro Pe. Eustáquio, a Comunidade de Arturos, em Contagem, uma comunidade remanescentes de quilombos e a Serra do Cipó, uma reserva ecológica que possui a maior biodiversidade do planeta.

O Projeto Rede.Lê é um projeto piloto, de ponta, pioneiro e sem igual, cujo maior desafio é a de levar as novas tecnologias ás escola, para que crianças e adolescentes e a própria comunidade se apropriem de um novo saber através de máquinas e instrumentos audiovisuais e de som.

Por ser uma novidade e com várias possibilidades, trata-se um projeto que está sujeito a erros e acertos, dependendo fundamentalmente do envolvimento dos vários setores e departamentos que o gerenciam.

Também é um projeto de construção coletiva, onde o aprendizado se faz pelas trocas de experiências e informações em rede. Conta com uma sala de informática com 16 computadores ligados á internet,tipo wire less aparelhagem para som e montagem de uma estação de rádio, cãmera filmadora, aparelhos MD e VCD, data show. Esta sala para o uso da escola, para os projetos da escola, alunos, professores e direção. Quando os projetos envolverem a comunidade,ela terá acesso a estes aparelhos e equipamentos.

Por ser da Escola, é vital que cuidemos e elaboremos projetos para o melhor uso destes aparelhos e equipamentos e que num futuro próximo, o Projeto Rede.Lê se transforme numa proposta pedagógica da Escola e consequentemente de toda a rede municipal de ensino.

Professor Assis

TELECENTRO - Sala de Informática

Gerenciamento e funcionamento do Telecentro – 2003 a 2008

Procedimentos básicos - Atendimento á comunidade

O telecentro contém 16 computadores cada um com duas cadeiras. Desta maneira pode receber, por vez, 32 pessoas, com 1 computador para cada 2 pessoas. Vale lembrar que todas as pessoas desta comunidade terão direito ao uso desta sala. Os horário para atendimento ocorre em dois momentos: entre o 1° e 2° turnos, de 11:30 h á 12:30 h e entre o 2º e 3° turnos, de 18:00 h ás 19:00 horas.

O fato de ser uma sala possibilita receber apenas uma turma em cada horário.

No telecentro existem vários materiais eletroeletrônicos, que são muito sensíveis á manipulação, e o seu manuseio de forma incorreta poderá ocasionar danos que muitas vezes podem ser irreparáveis. Devido a isso, é expressamente proibido pegar, mexer ou manusear materiais ou equipamentos que não estejam relacionados no roteiro de aula ou sem a autorização do professor.

Após o uso de qualquer equipamento o mesmo deverá permanecer no local onde se encontrava. Vale lembrar que é função da coordenação , dos professores e dos inscritos cuidar de todos os equipamentos do telecentro.

Durante os trabalhos, aguarde o comando que será¡ dado pelo coordenador ou monitor. Na dúvida pergunte ou caso apareça qualquer problema chame imediatamente o coordenador ou responsável. E, não se esqueça: procure trabalhar em silêncio. Máquinas não falam. Apenas requerem um comando que serão dado por quem a usa.

As normas disciplinares foram feitas para serem cumpridas. Qualquer trabalho para Ter eficiência envolve o cumprimento de normas e procedimentos adequados até mesmo nas pequenas coisas.

O acesso á sala de informática será determinada pela demanda dos moradores desta comunidade e farão mediante inscrição junto ao coordenador do telecentro ou por pessoas por ele nomeada.

Sua contribuição é fundamental para a organização, o desenvolvimento e a evolução dos trabalhos.

Caso ocorra uma demanda superior ao número de vagas, o candidato terá uma semana para aprendizagem, cedendo seu lugar para outras pessoas obedecendo a uma lista de inscritos, tendo preferência, os idosos e não alfabetizados.

Cada participante deverão portar um crachá que o identifica, facilitando seu transito nos corredores da escola e na sala de informática.

Para uso do computador, cada inscrito deverão criar uma senha, que é individual e intransferível.

PROJETO SEXUALIDADE – EDUCAÇÃO AFETIVO SEXUAL

Coordenador: Professor Assis

Duração: o ano todo

Justificativa: Entendendo a escola como uma instituição autônoma, uma entidade formadora e promotora do conhecimento, o que se concretizam através da atuação de seus profissionais, capazes de formular, coordenar e sistematizar projetos de interesse dos alunos e que trabalham os valores, o respeito á vida e as relações sociais que permeiam a convivência entre os pares. A estes profissionais a tarefa, não menos responsável, de formar as crianças e adolescentes para a sexualidade.

Tudo na vida se aprende. O respeito se aprende, a amizade se aprende, o zelo se aprende, sorrir se aprende, o amor se aprende, assim como a sexualidade se aprende, mesmo sendo um atributo nato de cada um. A sexualidade é parte fundamental no desenvolvimento de nossa personalidade, capaz de interferir na aprendizagem, no caráter, na forma como trabalhamos nossos valores e em nossa felicidade.

Propomos uma metodologia avançada e integradora, onde técnicas de grupo são usadas para uma profunda reflexão sobre valores, mitos, tabus, preconceitos, cuidados com o corpo, DSTs, AIDS, planejamento familiar, gravidez e drogas. Não se trata de transmitir uma simples informação, de um monólogo onde um fala e o outro escuta. Objetivamos a mudança no comportamento, a criação de novos hábitos, a conscientização de que é possível ter prazer em tudo o que fazemos.

Aprender a ser melhor mais digno e ocupar seu espaço e tempo com gosto e qualidade, e isso se consegue através da interação plena e consciente entre o sujeito que aprende e o objeto ou material a ser compreendido.

METODOLOGIA

Todos os temas relacionados à vida serão desenvolvidos através de oficinas e técnicas de grupo, jogos interativos, brincadeiras, júri simulado, representação teatral, música, vídeos e estudos de casos

As turmas terão aula uma vez por semana e será dividida com a disciplina matemática, de tal modo que todas as turmas serão atendidas em sua metade, uma vez por semana.

Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo

Rua Violeta de Melo, 988 - Bairro São José - Belo Horizonte

Fone(31) 3277.7245 e 3277.7246

DONA HELOISA

ALUNO VITOR E DONA HELOÍSA

ENTREVISTA DOS ALUNOS - ORGANIZAÇÃO E DISCIPLINA

PROFESSOR ASSIS REGISTRANDO TUDO

MUITA DESCONTRAÇÃO RELEMBRANDO FATOS DO PASSADO
SAUDOSISMO E ORGULHO DE SER MORADOR DA VILA





Entrevista realizada em outubro de 2006 com DONA HELOISA MORADORA DA VILA SÃO JOSÉ DESDE A SUA FUNDAÇÃO

Alunos do final do 2º ciclo numa das etapas do Projeto HISTÓRIA DE NOSSA TERRA, um resgate de nossas memórias resolvem pela entrevista a um dos moradores mais antigos, dona Heloisa. Elaboram perguntas e na forma de roda viva, escutam a entrevistada .


EIS, NA ÍNTEGRA A FALA DE DONA HELOÍSA

No início, há trinta e nove anos atrás, aqui não havia nada.Apenas umas poucas casinhas, uma mina, alguns coqueiros e muito espaço. Tratava-se de uma propriedade do Melo, uma fazenda limpinha.

Da mina surgia uma água tão limpa que a gente usava para cozinhar, lavar roupa e até bebia dela. Essa mina dava origem a um pequeno córrego, também de água limpa, com alguns peixinhos que nós pegávamos para levar para casa. Só que eles morriam rapidamente.

A maior parte desse terreno era de propriedade do senhor Coronel Alípio de Melo e seu irmão Ignácio de Andrade Melo e mais seis irmãos.

Como se deu a ocupação da vila

Um corretor de imóveis, conhecido com “gente boa” trabalhando nos bairros próximos aproveitou a oportunidade, pois muitas pessoas estavam com um dinheiro recebido pela indenização feita pela prefeitura para desapropriação de uma área próxima ao bairro calafate que eles chamavam de vila dos marmiteiros, na calada da noite, demarcou vários pedaços de terra de 20 metros, 30 e 50 metros, vendendo a preços ótimos. Seu Ignácio, muito velho, não pode fazer muita coisa e de um um para o outro, várias casinhas eram levantadas sem nenhum critério ou padrão. Para isso usavam latões, madeira, papelão, tijolos barreados a sopapo. Em poucos dias viu-se o crescimento desordenado da vila. O sr. Ignácio até que tentou a reintegração de posse. Chamou a polícia, de nada adiantou. Recorreu a alguns homens que, em seus cavalos e armados com foice, facões e até espingarda . Mas ao chegarem o que encontraram foi uma comunidade mobilizada, armadas com enxadas, pás, picaretas e alavancas, decididas a não sair dali.

Em menos de 1 ano, a vila já estava toda habitada em torna daquela pequena mina e do córrego.

Nós não tínhamos nem água e nem esgoto e por isso, o córrego de água limpa começou a ficar sujo e com muito esgoto. Por isso ele passou a ser chamado de “córrego pastinho”.

Por que as pessoas vieram morar na Vila

A Praça São Vicente, do bairro Padre Eustáquio era um lugar muito violento e muito perigoso por causa da BR. As pessoas queriam morar num lugar perto da cidade os de grandes bairros. E aqui perto tinha o Bairro Alípio de Melo, movimentado e em crescimento. Além disso, os preços do lote mais acessíveis às pessoas de baixa renda era os vendidos na vila São José.

Os primeiros moradores ralatam que aqui era um lugar bastante tranqüilo. Os novos compradores eram bem solidários, se ofereciam para limpar os lotes, queriam ajudar como pedreiros. Até construíram um pequeno campinho para bater uma bolinha, soltar papagaio e brincar de bolinha de gude, finca e rouba-bandeira.

Aqui só existia uma rua que a gente chamava de rua do ônibus. A Av. David Rabelo era esgoto a céu aberto. As demais ruas eram na verdade pequenos caminhos. A Av. Abílio Machado se chamava Estrada de Contagem era uma trilha onde passavam carroças e caminhões transportando leite e lenha. Não havia luz e quando a gente tinha que sair à noite ou quando voltava para casa muito tarde, tinha que usar lamparina. O pior é que nos caminho tinha cobras, nas árvores macacos e até esquilos. Aliás, nosso ônibus era chamado de poeirinha e alvo de chacotas pelos moradores: “ Vê se trás uma abóbora para mim.” Diziam as pessoas em tom de gozação.

Sobre a Escola MUNICIPAL Ignácio de Andrade Melo

A escola foi construída em um terreno doado pelo senhor Ignácio de Andrade Melo. Na verdade era um barranco, um pequeno pedaço de terra, onde as pessoas jogavam entulho, lixo e pedaços de móveis.

Nós, os moradores queríamos um pedaço maior, mas como foi doado e com muita boa vontade, deram o nome à escola em homenagem a senhor Ignácio. O prefeito na época era o sr. Sérgio Ferrara, pai.

Com a construção, a escola só tinha salas de aula. Não havia carteiras e nem cadeiras, nem mesas para professores, nem móveis e eletrodomésticos para a cantina preparar a merenda para as crianças. Para as crianças se assentarem as mães enviavam toalhas, tapetes, panos e almofadas. Inclusive as próprias professoras se sentavam, quando sentavam, no chão.

A história do famoso bolinho de chuva

Muito bem, na escola não havia fogão. Então para fazer qualquer coisa na escola, as pessoas precisavam levar os ingredientes. A mães dos alunos e os professores levavam o café, o açúcar, o suco, os biscoitos, rodo, vassouras, sabão, enfim, levavam de tudo. A merenda da escola era feita pelas mães, no sistema de rodízio ou de mutirão. O que faltava a diretora dava o dinheiro para comprar as coisas na Abílio Machado. Lembro-me uma vez que, para comemorar o dia da criança, a diretora gostaria que fizessem um bola gigante para 400 crianças. Foram dois dias e uma noite para fazer tal bolo. Para assar o bolo, tiveram a ajuda de um padeiro da padaria na Abílio Machado. Foi gratificante, conta Dona Heloisa.

O racionamento da luz

Como não tinha eletricidade na vila, as pessoas usavam a luz clandestina. Mas quem tinha a luz, emprestava para outras tantas famílias. Existia uma regra básica: cada família só podia acender duas lâmpadas por vez. As brincadeiras ocorriam no escuro. Mas não havia violência, nem drogas e nem tiroteio.

O USO DA MINA NO INÍCIO, ERA FEITO por todo mundo. Tínhamos um local para lavar a roupa, uma pedra para bater a roupa

Retirando a sujeira e outras pedras para secar. Para carregar a água, a gente usava latas de tinta de 18 litros. Alguns homens retiravam areia para vender ou construir paredes.

Muitas famílias, para cozinhar buscavam lenha no bairro Ressaca, em contagem. Não podíamos tirar lenha da fazenda. Tinha até um caminhão que vendia lenha. Algumas dessas pessoas pediam carona ao motorista do caminhão para aliviar o peso.

Padre Tiago

Na época da chuva era uma loucura. Era só problemas. Para atravessar o córrego a gente usava troncos de coqueiros. Mesmo assim, muitos caiam na água barrenta.

Temos muito que agradecer ao padre Tiago da Paróquia São Tiago. Ele, em época de chuva, saia de sua igreja, de chinelo, arregaçava a calça e a batina, saindo cedo para poder colocar pedras nas travessias e fazer uma espécie de ponte para facilitar as passagem das pessoas.

Quando éramos crianças a coisa que mais gostávamos de fazer era o piquenique debaixo dos pés de coqueiros. A gente saia cedo, levando pão com salame, suco de limão, banana, café e até pão de queijo.

Os alunos da escola no principio

Naquela época a gente não tinha nada. Mas as crianças que ali estudavam eram super educadas. Elas tinham muito respeito pelo adultos, pelos professores e pelos pais. Se dirigiam aos adultos com expressões de senhor, muito obrigado, com licença, sim senhora, desculpe e aceitavam a correção quando era feita pelos adultos. Não escreviam nas carteiras, nem nas paredes. Lembro-me do primeiro passeio que fizeram com as crianças foi uma excursão ao parque municipal, onde era o zoológico da cidade. Foram 150 crianças, à pé, sem crachá e cada um com sua merendinha. Não tivemos nenhum problema. A gente não precisava chamar atenção, ninguém falava palavrão, nem dava tapa no colega, não empurrava o outro e a gente era bastante feliz.

domingo, 4 de setembro de 2011

PREFEITURA REALIZA SEMINÁRIO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA REDE.LÊ

Professor Assis - Coordenador do Projeto LETRAMENTO E INCLUSÃO DIGITAL , um dos organizadores do 1ºSeminário AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO promovido pela REDE LÊ

Professora Dra. Regina Helena Alves da Silva
Coordenadora do Projeto Rede Lê.
Ela
é a responsável pela elaboração, implantação e desenvolvimento da Rede.Lê em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (SMED).
Participantes do seminário
Renata - Uma das Organizadoras do Seminário
Mais Participantes e seus trabalhos


O momento de Encerramento

PREFEITURA REALIZA SEMINÁRIO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA REDE.LÊ

O I Seminário Político Pedagógico da Rede.Lê – As Novas Tec­nologias na Escola –, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, terminou ontem. O evento teve início no dia 3, com a cerimônia de abertura no auditório da Escola Municipal Arthur Versiani Velloso, localizada no bairro Santo Antônio. O encontro reuniu cerca de 200 pessoas, entre alunos e professores das escolas municipais, universitários e demais profissionais que trabalham com o uso das novas tecnologias nas escolas.

No seminário, foram discutidos temas como “O professor e as novas tecnologias de informação e comunicação”, “O laboratório de informática na escola”, “As novas tecnologias de informação e comunicação como recursos pedagógicos” e “Projetos colaborativos”. A programação de terça-feira, dia 4, e de quarta-feira ocorreu no auditório da Escola Municipal Arthur Versiani Velloso e em salas da Escola Municipal Caio Líbano Soares, no bairro Santo Antônio.

As atividades do seminário foram registradas por meio de gravações em vídeo. A produção ficou por conta de nove alunos da Escola Municipal Agenor Alves de Carvalho, da Regional Nordeste. Para isso, os estudantes participaram de oficina de elaboração de roteiros e técnicas de filmagem, uso dos equipamentos e realização de entrevistas. Em setembro, eles puderam colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a cobertura da Mostra Plural.

O coordenador do projeto Rede.Lê pela Secretaria Municipal de Educação e interlocutor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alberto Campos, explica que a idéia é adequar os procedimentos e as atividades do dia-a-dia escolar à realidade das novas mídias, utilizando as possibilidades oferecidas pela informática e pelo universo em rede. “Produções em rádio e TV têm permitido aos alunos aprimorar suas habilidades e despertado, ainda mais, o interesse pelo aprendizado”, destaca.

Internauta-cidadão

Na tarde de terça-feira, foram ministradas oficinas de vídeo, áudio, blog e fotografia. Uma das intenções dessa iniciativa é formar internautas conscientes da postura ética que devem assumir diante da liberdade oferecida pela internet. “O usuário da rede precisa ser, antes de tudo, um cidadão que saiba respeitar o ser humano, pois a web não oferecer restrições ou filtro eficiente para aquilo que nela é veiculado”, ressalta Alberto Campos. O curso também buscou uma reflexão sobre a importância de escolher bem o conteúdo que será postado em um blog, por exemplo, de modo a não expor imagens e textos agressivos ou preconceituosos.

O coordenador do projeto salien­ta que “são inúmeras as possibilidades de veiculação de opiniões, fatos e outros registros na rede, portanto, a escola desempenha um papel imprescindível de formação e orientação do jovem para que ele mesmo seja mais criterioso em suas escolhas de acesso ao mundo virtual”.

Tudo o que foi produzido e discutido nas oficinas dessas quatro mí­dias estará disponível no blog ofi­cial do seminário, no endereço eletrônico www.oficinaredele.blogspot.com.

Rede.Lê

A Rede de Inclusão e Letra­mento Digital (Rede.Lê) é um projeto que promove o intercâmbio de culturas, via internet, entre diversas comunidades de Minas Gerais, situadas em Belo Horizonte, Contagem, Montes Claros, Santana do Riacho (Serra do Cipó), Diamantina e São João das Missões com o objetivo de formar uma rede social de comunicação.

A Rede.Lê é uma parceria entre Secretaria Municipal de Educação e a UFMG, que abrange pontos de cultura em todo o Estado, incluin­do nove escolas das regionais da Prefeitura. A proposta é estimular o desenvolvimento de ações já existentes e incentivar a criação de novos projetos, fazendo com que o uso das novas tecnologias de informação e comunicação não se restrinja à alfabetização digital e se torne instrumento de cidadania.

20 ANOS DA EMIAM - BANDA DA POLICIA MILITAR NA COMEMORAÇÃO DE 20 Anos de fundação da EMIAM


ESCOLA MUNICIPAL IGNÁCIO DE ANDRADE MELO

MURAL DA ESCOLA COM FOTOS QUE RESGATAM E DESVENDAM O PASSADO
Esta senhora na Foto é dona Maria de Lourdes = Nossos agradecimentos !
ALgumas fotos do Projeto Rede Lê - Novas Tecnologias na Escola

PARABÉNS !

ESCOLA MUNICIPAL IGNÁCIO DE ANDRADE MELO


BANDA DA GUARDA MUNICIPAL NAS COMEMORAÇÕES DE 20 ANOS DE FUNDAÇÃO DA EMIAM


Premiação da aluna Patrícia

pela redação sobre "Minha Escola" lida pelo professor Assis em presença da Diretora Suzana

A DIRETORA SUZANA NA COMEMORAÇÃO DOS 20 ANOS DE FUNDAÇÃO DA EMIAM
Esta senhora é Dona Maria de Lourdes, uma das primeiras moradoras da vila São José. Esta senhora em muito contribui para o resgate da história da Vila na Projeto Cartografia dos Sentidos. Ao seu lado estão Marcos e Patrícia, seus filhos.



Bolo comemorativo aos 20 anos de fundação da EMIAM.


Foi um momento único: o parabéns para você cantado em coro e verso ao som da Banda da Polícia Militar de Minas Gerais


TEM UM VÍDEO MUITO LEGAL sobre os 20 anos de fundação da EMIAM, NUM OUTRO BLOG: Acesse
http://juassis.blogspot.com


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Uma realidade na vila São José

Uma realidade na vila São José
Porcos se misturando ao lixo

Projeto Cartografias

Projeto Cartografias
Alunos realizando a observação da vila São José

Projeto Cartografias

Projeto Cartografias
Alunos se preparando para a deriva

Atendimento aos pais

Atendimento aos pais
Vice-Diretora Shyrlene e uma mãe de aluno

Histórias da Nossa Terra

Histórias da Nossa Terra
Projeto desenvolvido pelas Professoras Márcia, Regina e Cláudia

Maquetes

Maquetes
Predinhos da Vila São José

maquete da EMIAM

maquete da EMIAM
Maquete feita pelas Alunas Sabrine, Bárbara e Bianca

Vice-Diretora Shyrlene - 2006-2008

Vice-Diretora Shyrlene - 2006-2008
Esta é Shyrlene, nossa Vice-Diretora da Escola

Diretora da Escola Municipal Ignácio de A. Melo

Diretora da Escola Municipal Ignácio de A. Melo
Esta é a atual Diretora da Escola, Suzana

Nossa Escola em 2006

Nossa Escola em 2006
No ano de 2006 a escola foi toda pintada na cor amarela.

Professor Assis

Professor Assis
Numa visita á Fundação zooBOTÂNICA

IGREJA SÃO THIAGO MAIOR

IGREJA SÃO THIAGO MAIOR

Mostra Plural

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Exposição dos trabalhos do Projeto Cartografias

Colírio para os olhos

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